O mundo busca soluções para diminuir os impactos ambientais. A substituição da matriz energética que tem o petróleo como a figura principal já é uma realidade. O Brasil pelo seu programa do biocombustível, tem papel importantíssimo em todo este contexto. Só que o governo brasileiro tem que se posicionar como um ajudador e não achar que somos vilões deste processo. A demanda mundial de energia cresce em ritmo acelerado agravando o problema do aquecimento global, sem revisão dos modelos de consumo, sobretudo no setor de transporte, ausência de políticas e programas definidos condena a sociedade a reproduzir erros ambientais e sociais do passado.
A civilização moderna está acostumada a confortos que exigem uma oferta acentuada de energia. Majoritariamnete, a matriz energética mundial está sustentada em fontes não-renováveis( petróleo, carvão e gás), 86%, contra 14% de fontes renováveis, como por exemplo os (biocombutíveis). No Brasil, a situação é menos dramática, 56% não-renováveis e 44% renováveis.
O etanol brasileiro, cuja matéria-prima é a cana-de-açúcar, tem custo de produção final de US$ 0,22 por litro, contra US$ 0,30 do etanol de milho produzido nos Estados Unidos. Além de balanço energético superior ao do norte americana, o etanol brasileiro tem maior produtividade: seis mil litros por hectare ao ano, volume que deve subir para 14 mil l/ha/ano com a introdução de novas tecnologias.
Em todo esse contexto o governo brasileiro deve debater com técnicos, especialistas, ambientalistas e estudiosos, questões, como o uso da terra, do solo, subsolo, os impactos e as vantagens do ponto de vista ambiental, sócio-econômico e da geração de emprego e renda. Esta tem ser a postura de um governo pretende dar exemplo para todos do verdadeiro desenvolvimento sustentável.
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