Mestre: O que ensina; aquele que é versado numa arte ou ciência; artista de grande mérito; artífice que dirige os outros ou que trabalha por sua conta; homem douto... Esses são alguns adjetivos, que o dicionário dá pra alguém que tem um papel fundamental na constituição do caráter de muitas crianças, jovens e adolescentes, e que nós simplesmente o tratamos por uma palavra simples: professor.
Abordo esse assunto, porque neste mês recebi uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Sinepe-Rio). A pesquisa do Ibope envolveu 812 jovens cariocas nas idades entre 14 e 18 anos, do ensino fundamental e médio, que foram entrevistados no ano passado. Na análise os adolescentes opinaram sobre a escola e a educação que recebem.
A pesquisa "O jovem e sua visão do mundo", perguntou aos adolescentes a quem eles atribuíam a maior responsabilidade por garantir-lhes um bom futuro. E a escola ganhou destaque, totalizando (48%) das respostas. Perdeu somente para família (77%).
Outra pergunta, indagava sobre a condição mais importante para ser bem sucedido na vida, outra vez, a escola se destacou. Em primeiro lugar, a boa formação educacional (31%) foi apontada como condição mais importante para o sucesso na vida.
Em matéria de valores e confiança, a importância que os jovens dão aos professores ganhou destaque na pesquisa. Os adolescentes acreditam que os professores são, depois dos pais, as pessoas que mais influenciam à construção de seus valores. Eles apontam os educadores como grandes influenciadores das suas vidas com (55%), perdendo somente para os pais (84%)..Muitas outras perguntas foram feitas aos jovens, mas as que concernem diretamente à educação foram as mais que se destacaram, principalmente, pela crise que estamos vivendo nesta área.
A pesquisa nos mostra a responsabilidade que é educar. E qualquer mudança no setor, antes, deve ser debatida por pessoas que realmente estão ligada à educação, e não por aqueles que somente querem tirar proveito político da ocasião reduzindo tudo a uma discussão tecnicista sobre métodos e políticas governamentais, num país em que convivem altíssimo índices de analfabetismo (ou de analfabetismo funcional) com uma sofisticada rede de ensino que inclui escolas informatizadas e universidades que realizam pesquisas de ponta. São as contradições que imperam em nosso sistema educacional. Entretanto, tudo isso implica em discussões das diretrizes éticas que perpassam práticas públicas e privadas, da criação de novos paradigmas para tempos pós-utópicos, do imperativo moral de reverter a tendência estrutural do capitalismo globalizado à exclusão das populações analfabetas, enfim, da responsabilidade social da ciência, de intelectuais e, sobretudo, dos próprios professores.
A melhoria da qualidade do ensino em nosso país não será feita de uma hora pra outra, mas com certeza será feita por verdadeiros educadores que ensine, não só para um mundo competitivo, mas também para um mundo mais solidário, mais humano e mais honesto.
Abordo esse assunto, porque neste mês recebi uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Sinepe-Rio). A pesquisa do Ibope envolveu 812 jovens cariocas nas idades entre 14 e 18 anos, do ensino fundamental e médio, que foram entrevistados no ano passado. Na análise os adolescentes opinaram sobre a escola e a educação que recebem.
A pesquisa "O jovem e sua visão do mundo", perguntou aos adolescentes a quem eles atribuíam a maior responsabilidade por garantir-lhes um bom futuro. E a escola ganhou destaque, totalizando (48%) das respostas. Perdeu somente para família (77%).
Outra pergunta, indagava sobre a condição mais importante para ser bem sucedido na vida, outra vez, a escola se destacou. Em primeiro lugar, a boa formação educacional (31%) foi apontada como condição mais importante para o sucesso na vida.
Em matéria de valores e confiança, a importância que os jovens dão aos professores ganhou destaque na pesquisa. Os adolescentes acreditam que os professores são, depois dos pais, as pessoas que mais influenciam à construção de seus valores. Eles apontam os educadores como grandes influenciadores das suas vidas com (55%), perdendo somente para os pais (84%)..Muitas outras perguntas foram feitas aos jovens, mas as que concernem diretamente à educação foram as mais que se destacaram, principalmente, pela crise que estamos vivendo nesta área.
A pesquisa nos mostra a responsabilidade que é educar. E qualquer mudança no setor, antes, deve ser debatida por pessoas que realmente estão ligada à educação, e não por aqueles que somente querem tirar proveito político da ocasião reduzindo tudo a uma discussão tecnicista sobre métodos e políticas governamentais, num país em que convivem altíssimo índices de analfabetismo (ou de analfabetismo funcional) com uma sofisticada rede de ensino que inclui escolas informatizadas e universidades que realizam pesquisas de ponta. São as contradições que imperam em nosso sistema educacional. Entretanto, tudo isso implica em discussões das diretrizes éticas que perpassam práticas públicas e privadas, da criação de novos paradigmas para tempos pós-utópicos, do imperativo moral de reverter a tendência estrutural do capitalismo globalizado à exclusão das populações analfabetas, enfim, da responsabilidade social da ciência, de intelectuais e, sobretudo, dos próprios professores.
A melhoria da qualidade do ensino em nosso país não será feita de uma hora pra outra, mas com certeza será feita por verdadeiros educadores que ensine, não só para um mundo competitivo, mas também para um mundo mais solidário, mais humano e mais honesto.
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