“As más conversações corrompem os bons costumes”(l Cor 15:33), assim como as más companhias corrompem as boas condutas”, essas duas frases resumem muito bem o caso do goleiro Bruno Fernandes. De ídolo da maior torcida do Brasil a acusado de seqüestro e participação em um assassinato.Numa entrevista a avó que criou Bruno, afirmou tê-lo alertado sobre os “amigos” os quais o acompanhavam. “Essas pessoas vão te prejudicar meu filho” declarou ela ao jornalista.
De menino pobre da periferia mineira a um dos jogadores mais caros da equipe do Flamengo, Bruno era ídolo de muitos. Por isso mesmo uma pergunta não se cala: o que leva uma pessoa que praticamente venceu na carreira jogar tudo por água abaixo de maneira tão grotesca assim?
As más conversações e as más companhias levaram Bruno dos gritos de campeão aos gritos de assassino. Eu que acompanho diversas escolinhas de futebol pela Baixada Fluminense e Grande Rio, vejo centenas de garotos com o mesmo sonho que um dia o menino Bruno teve: ser ídolo e ganhar muito dinheiro em um clube do futebol brasileiro.
Só que o caminho do sucesso é árduo, onde alguns só conseguem alcançar com muita perseverança. O sucesso traz consigo os falsos amigos, os tapinhas nas costas e os oportunistas que tentam a fama e o dinheiro à custa alheia. Hoje em dia a importância da família na vida dessa juventude é cada vez mais necessária e imprescindível. Talvez na vida do garoto Bruno Fernandes tenha faltado alguém que lhe mostrasse que “há caminhos que ao homem parece ser bom, mas seu fim é de destruição e morte”. (Provérbio 12:14)
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