Refugiados ambientais, a dimensão humana do aquecimento global
O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) define refugiados ambientais da seguinte forma:
“refugiados ambientais são pessoas que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente a zona onde tradicionalmente vivem, devido ao visível declínio do ambiente ( por razões naturais ou humanas) perturbando a sua existência e/ou a qualidade da mesma de tal maneira que a subsistência dessas pessoas entra em perigo.”
Até 2050, as mudanças climáticas podem levar 200 milhões de pessoas a abandonar suas cidades. O problema é tema da Conferência Climática da ONU, que estima já haver 25 milhões de refugiados ambientais no mundo.
O aquecimento global vai levar cada vez mais pessoas a fugir das regiões onde vivem, acuadas por secas, desertificação e enchentes. O avanço das mudanças climáticas deve promover movimentos migratórios de grandes proporções nas próximas décadas. A Universidades das Nações Unidas prevê que 250 milhões de pessoas poderão estar nessa condição em 2050
"Todas as evidências indicam que estamos diante de um problema de proporções gigantescas", avisa Janos Bogardi, diretor do Instituto para Meio Ambiente e Segurança Humana da ONU.
Longe de projetar o problema apenas para o futuro, especialistas alertam que suas conseqüências já se fazem sentir. O Comissariado para Refugiados da ONU estima que 25 milhões de pessoas já se encontrem em êxodo forçado por catástrofes ambiental
O aumento do nível do mar e conseqüentes alagamentos devem deslocar pessoas que moram sobretudo em regiões costeiras. Por outro lado, secas e calor intenso podem inviabilizar a agricultura e a subsistência em outras regiões.
Diferente de refugiados que deixam seus países por motivos políticos, refugiados ambientais tendem a permanecer em seus países, deslocando-se para regiões onde possam construir uma nova existência, sobretudo mulheres, crianças e idosos de países mais pobres serão afetados.
Especialistas advertem
Fatores responsáveis pelo agravamento do prognóstico são: o acelerado derretimento das geleiras do Himalaia e da camada de gelo sobre a Groenlândia, o degelo na Groenlândia é acelerado pela emissão de partículas de fuligem por chaminés de usinas de carvão chinesas.
O depósito das partículas sobre o gelo faz com que derreta mais rápido, pois, perdendo a cor branca original, não reflete tanto o sol, absorve mais calor e se dissolver. A poluição do ar tem papel fortíssimo sobre a aceleração das mudanças climáticas..
Uma catástrofe ainda pior só poderá ser evitada se houver uma virada na emissão de gases-estufa em, no máximo, 15 anos. Isso envolveria, necessariamente, cortar pela metade a emissão global até 2050, e cessar a produção de gás carbônico até o fim do século. Ainda assim, estudos recentes mostram que um aquecimento de 2,4ºC dificilmente poderá ser evitado.
O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) define refugiados ambientais da seguinte forma:
“refugiados ambientais são pessoas que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente a zona onde tradicionalmente vivem, devido ao visível declínio do ambiente ( por razões naturais ou humanas) perturbando a sua existência e/ou a qualidade da mesma de tal maneira que a subsistência dessas pessoas entra em perigo.”
Até 2050, as mudanças climáticas podem levar 200 milhões de pessoas a abandonar suas cidades. O problema é tema da Conferência Climática da ONU, que estima já haver 25 milhões de refugiados ambientais no mundo.
O aquecimento global vai levar cada vez mais pessoas a fugir das regiões onde vivem, acuadas por secas, desertificação e enchentes. O avanço das mudanças climáticas deve promover movimentos migratórios de grandes proporções nas próximas décadas. A Universidades das Nações Unidas prevê que 250 milhões de pessoas poderão estar nessa condição em 2050
"Todas as evidências indicam que estamos diante de um problema de proporções gigantescas", avisa Janos Bogardi, diretor do Instituto para Meio Ambiente e Segurança Humana da ONU.
Longe de projetar o problema apenas para o futuro, especialistas alertam que suas conseqüências já se fazem sentir. O Comissariado para Refugiados da ONU estima que 25 milhões de pessoas já se encontrem em êxodo forçado por catástrofes ambiental
O aumento do nível do mar e conseqüentes alagamentos devem deslocar pessoas que moram sobretudo em regiões costeiras. Por outro lado, secas e calor intenso podem inviabilizar a agricultura e a subsistência em outras regiões.
Diferente de refugiados que deixam seus países por motivos políticos, refugiados ambientais tendem a permanecer em seus países, deslocando-se para regiões onde possam construir uma nova existência, sobretudo mulheres, crianças e idosos de países mais pobres serão afetados.
Especialistas advertem
Fatores responsáveis pelo agravamento do prognóstico são: o acelerado derretimento das geleiras do Himalaia e da camada de gelo sobre a Groenlândia, o degelo na Groenlândia é acelerado pela emissão de partículas de fuligem por chaminés de usinas de carvão chinesas.
O depósito das partículas sobre o gelo faz com que derreta mais rápido, pois, perdendo a cor branca original, não reflete tanto o sol, absorve mais calor e se dissolver. A poluição do ar tem papel fortíssimo sobre a aceleração das mudanças climáticas..
Uma catástrofe ainda pior só poderá ser evitada se houver uma virada na emissão de gases-estufa em, no máximo, 15 anos. Isso envolveria, necessariamente, cortar pela metade a emissão global até 2050, e cessar a produção de gás carbônico até o fim do século. Ainda assim, estudos recentes mostram que um aquecimento de 2,4ºC dificilmente poderá ser evitado.
Um comentário:
Nice dispatch and this post helped me alot in my college assignement. Gratefulness you for your information.
Postar um comentário