MATA ATLÂNTICA: Neste bioma não tem mais como alcançar a meta de 10% de áreas protegidas sem um programa de reflorestamento. Restam apenas cerca de 7% do bioma original, e boa parte dele está vulnerável. Apenas 2% da área original estão cercados por leis ambientais. A coordenadora de ONGs da Mata Atlântica, Miriam Prochnow, explica que nesse bioma uma das saídas é oferecer incentivos mais compensadores para criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), já que boa partes das terras está na mãos de particulares. Mas, antes disso, diz ela, é preciso proteger os remanescentes.CERRADO/CAATINGA: No Cerrado, o desmatamento chega a dois milhões de hectares por ano. Porém, a taxa média de criação de novas unidades é de menos de 100 mil hectares/ano. Restam apenas 30% do bioma, mas só 2% estão protegidos. Hoje, é necessário dobrar o ritmo de áreas protegidas para chegar perto da meta de 10% até 2010. já a Caatinga tem menos de 1% preservado e a taxa de desmatamento é alta, motivada sobretudo por obras de infra-estrutura e a expectativa de transposição da Rio São Francisco.
PANTENAL: Assim como a Mata Atlântica, esse bioma depende dos proprietários de terras para alcançar a meta de 10% de áreas protegidas até 2010. A ONG WWF oferece apoio técnico e infra-estrutura de implantação do ecoturismo a três reservas particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Não há dados consolidados sobre o percentual protegido, mas no Mato Grosso do Sul ele seria de apenas 0,5%.
PAMPAS: Esse bioma, restrito ao Sul do Brasil, sobrevive apesar do abandono. Cerca de 30% do bioma encontra-se ainda em boas condições. No entanto, há apenas cinco unidades de conservação no Pampa, que representam menos de 55 do total da área. E, desses cincos, apenas três estão realmentes implementadas, ou seja, têm estrutura de fiscalização. O bioma abriga mais de três mil espécies da flora, entre ervas e arbustos, o que corresponde a 605 das espécies das plantas do Rio Grande do Sul.


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Obrigado por Blog intiresny
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