
“A regra é velha, creio eu, ou fica sendo nova, que só se faz bem o que se faz com amor”. Esta frase de Machado de Assis resume bem todo o contexto na área educacional em nosso país. Não é regra geral, mas na maioria dos casos, quem tem ditado as normas no setor tem sido pessoas sem nenhum compromisso com o assunto. Fórmulas mágicas têm sido inventadas para se tentar esconder as mazelas que afligem a educação e as impotencialidades de muitos que não conseguem realizar uma política educacional decente. Já tentaram até a tal da aprovação automática, talvez com a intenção de se criar os mais modernos analfabetos funcionais. Senso crítico e interativo faz parte do mundo globalizado. Robôs são feitos na fábrica não na escola.
A verdadeira educação começa com a valorização do professor. Salários dignos e condições boas de trabalho. O professor que é ameaçado constantemente em sala de aula, que recebe salários aviltantes e que é tratado com descaso, não consegue ter o mínimo de rendimento em sua função. Nessas condições tudo não passará de um círculo vicioso, onde o professor finge que ensina, e o aluno finge que aprende.
Outro dia tive a oportunidade de conhecer uma escola pública em um município no interior do estado. Confesso que fiquei pasmado com as condições do lugar. Além de ficar numa subida, cuja rua não tinha nem pavimentação, a dita “escola” era de telhado de amianto. Na época do calor, com certeza o local deve virar um forno crematório. Por isso que Machado de Assis, enfatizou “tem que ter amor”.
Na verdade tem gente tratando nossa educação tal qual à época do absolutismo, quando a marginalização dos pobres, em benefício dos privilégios concedidos aos nobres, ao clero e aos burgueses ricos, era considerado algo natural na época. O próprio Cardeal Richelieu, Primeiro-Ministro de Luiz XIII, considerava que, embora necessário numa república, o conhecimento das letras não deveria ser acessível a todos: “Assim como um corpo que tivesse olhos em todas as suas partes seria monstruoso, da mesma forma, um Estado o seria, se todos os seus súditos fossem sábios.
É sempre bom frisar, que o absolutismo era fonte de muitas injustiças. O rei monopolizava a administração, concedia privilégios, esbanjava com o luxo da corte, controlava os tribunais e condenava os opositores sem julgamento.
A verdadeira educação começa com a valorização do professor. Salários dignos e condições boas de trabalho. O professor que é ameaçado constantemente em sala de aula, que recebe salários aviltantes e que é tratado com descaso, não consegue ter o mínimo de rendimento em sua função. Nessas condições tudo não passará de um círculo vicioso, onde o professor finge que ensina, e o aluno finge que aprende.
Outro dia tive a oportunidade de conhecer uma escola pública em um município no interior do estado. Confesso que fiquei pasmado com as condições do lugar. Além de ficar numa subida, cuja rua não tinha nem pavimentação, a dita “escola” era de telhado de amianto. Na época do calor, com certeza o local deve virar um forno crematório. Por isso que Machado de Assis, enfatizou “tem que ter amor”.
Na verdade tem gente tratando nossa educação tal qual à época do absolutismo, quando a marginalização dos pobres, em benefício dos privilégios concedidos aos nobres, ao clero e aos burgueses ricos, era considerado algo natural na época. O próprio Cardeal Richelieu, Primeiro-Ministro de Luiz XIII, considerava que, embora necessário numa república, o conhecimento das letras não deveria ser acessível a todos: “Assim como um corpo que tivesse olhos em todas as suas partes seria monstruoso, da mesma forma, um Estado o seria, se todos os seus súditos fossem sábios.
É sempre bom frisar, que o absolutismo era fonte de muitas injustiças. O rei monopolizava a administração, concedia privilégios, esbanjava com o luxo da corte, controlava os tribunais e condenava os opositores sem julgamento.
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