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sexta-feira, outubro 26, 2007

PAI AUSENTE


E, ele ensinava-me, e dizia-me: Retenha as minhas palavras no teu coração; guarda os meus mandamentos, e vive (Prov:4,4)

A ausência da figura paterna na vida da criança pode ser responsável por boa parte dos casos de violência juvenil no país. Pesquisas apontam que cerca da metade dos jovens infratores não têm contato com o pai. O número de jovens internados em instituições socioeducativas de todo o Brasil cresceu 28% entre 2002 e 2006, passando de 12.051 para 15.426 em quatro anos.
Para muitos estudiosos, o problema do menor com pai ausente pode ser bem mais grave do que aparenta. Para o presidente da Organização Não-Governamental Brasil Sem Grades, Luiz Fernando Oderich, a própria sociedade tem fechado os olhos para essa questão, que atingiu um nível insustentável.
A teoria do presidente da ONG parece estar realmente correta. De acordo com a Fundação Casa de São Paulo, 51% dos menores infratores do Estado conviviam apenas com a mãe, enquanto 7% moravam com o pai, 23% com ambos e outros 19% sem pai ou sem mãe, conforme apontou uma pesquisa divulgada em maio de 2006. Essa constatação reforça a tese de que a ausência do pai realmente desestrutura psicologicamente muitas crianças e adolescente. Em conseqüência disso, milhares de jovens acabam chegando ao caminho do crime. “A função paterna está muito ligada à lei. A mãe tem um papel mais próximo de dar carinho e acolhimento., então, cabe ao pai mostrar os limites à criança desde pequena”, justifica a psicóloga Magdalena Ramos, professora do Núcleo de Casal e família da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). “Sobrecarregada, a mãe não consegue assumir as duas funções e, sem o cumprimento da função paterna, a criança pode apresentar problemas sérios no futuro”, alerta.
Porém, cerca de um quarto das famílias brasileiras são mantidas apenas pelas mães, que são obrigadas a se desdobrar para suprir a falta do pai em casa. Embora muitas dessas mulheres consigam dar uma boa educação aos filhos sozinhas, Magdalena garante que é muito difícil cumprir as duas funções em período integral. “Sozinha a mulher consegue educar a criança, mas é preciso o dobro de dedicação”, avalia.
Muitos jovens cometem crimes motivados por pressão dos colegas, auto-afirmação perante o grupo ou mesmo impulso. A média de idade dos internos do Estado é de 17 anos, índice de 37% do total. Contudo especialistas alertam que é cada vez mais comum entrar para o crime mais cedo: atualmente, 1% dos menores infratores tem 13 anos, e outros 2% têm 14, conforme aponta o levantamento estadual. Chegamos a um estágio de barbárie absurda e assistimos com freqüência à troca do carrinho de brinquedo ou bola por um revólver.
O importante é pensar a questão de forma mais estrutural e investir na formação do caráter desses adolescentes, por meio de programas sociais. Para combater o avanço da criminalidade juvenil associada à falta do pai em casa, a ONG Brasil Sem Grades lançou, no último mês de janeiro, uma campanha nacional para despertar a paternidade responsável na população. Essa seria uma forma de atuar diretamente nas causas do problema, ao invés de combater as conseqüências anos mais tarde, quando os adolescentes tiverem idade para representar algum risco à sociedade. “Deve-se ter planejamento familiar. Os pais precisam saber que para ter filhos é necessário querer, em primeiro lugar, e depois ter condições de sustenta-lo, tanto do ponto de vista financeiro como afetivo”, explica Luiz Fernando oderich. “ O pai não pode ser obrigado a morar com a mãe, se não quiser. Mas paternidade não implica apenas em pagar pensão alimentícia todo mês. A pessoa realmente deve assumir o filho, fazendo visitas freqüentes, dando orientação e atenção. Luiz Fernando, reforça que a simples presença paterna dentro de casa não basta para melhorar a educação das crianças. É preciso também que este chefe de família transmita valores de família, dê exemplos de conduta e orientação correta aos filhos.
De acordo com a Unesco, o país deve voltar as atenções não só ao planejamento familiar, mas também à estrutura de ensino público existente no Brasil. Dados divulgados em 2005 mostram que a banalização da violência infantil acaba por se manifestar também na escola, que deveria servir justamente para orientar os jovens. Segundo a organização mundial, 200 mil jovens já tiveram contato visual com armas de fogo e 20 mil crianças e adolescentes já entraram armados em sala de aula. Por isso vou sempre afirmar educação é tudo.
Referências: Revista Sociologia Nº 10, Editora Escala ano I

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