
Na semana passada fiscais do Ibama foram ameaçados de morte no município de Tailândia (PA). Os fiscais, que estavam averiguando denúncia de desmatamento, tiveram que sair às pressas da cidade, pois a população local, segundo informações, teria sido incentivada por madeireiros ilegais que agem na região destruindo a floresta, a atacar os funcionários do governo. Os madeireiros provocaram terrorismo psicológico na população, ameaçando demissão em massa caso continuasse o rigor na fiscalização.
O Pará é um dos estados que mais desmatam a floresta amazônica. Em agosto passado, o Greenpeace apresentou um relatório onde denunciava uma parceria devastadora entre empresas madeireiras, associação de assentados e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O relatório, resultado de oito meses de investigação, demonstra que esse esquema está consumindo rapidamente os últimos estoques de madeira do oeste do Pará.
Desde 2005, o Incra criou mais de 140 assentamentos para os trabalhadores rurais sem-terra na área de atuação da superintendência de Santarém (PA). Parte desses assentamentos atendem ao pleito legítimo de pequenos agricultores que têm direito à terra, principalmente nas áreas habitadas de várzeas. Mas, em dezenas de casos, os assentamentos foram criados em áreas de floresta primária, onde historicamente não existe presença humana e as condições para vida são muito adversas. Os lugares são de difícil acesso e em alguns sequer tem água potável. Mas isso não chegou a apresentar um problema, pois esses assentamentos não foram criados a pedido de trabalhadores, e sim de madeireiros que atuam ilegalmente na região há anos.
Vários assentamentos não têm sequer licenças ambientais e a operação das empresas nesta área é ilegal. As associações de assentados, que têm autorização para vender produtos dos assentados, são presididas por testas-de-ferro das madeireiras. E a infra-estrutura instalada nas áreas se resume a estradas, pátios de madeiras, serrarias, barracões e casas de funcionários das madeireiras.
O Governo tem que agir severamente com os devastadores da floresta amazônica. O que aconteceu em Tailândia, não pode se repetir, pois a legalidade tem que prevalecer.
O Pará é um dos estados que mais desmatam a floresta amazônica. Em agosto passado, o Greenpeace apresentou um relatório onde denunciava uma parceria devastadora entre empresas madeireiras, associação de assentados e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O relatório, resultado de oito meses de investigação, demonstra que esse esquema está consumindo rapidamente os últimos estoques de madeira do oeste do Pará.
Desde 2005, o Incra criou mais de 140 assentamentos para os trabalhadores rurais sem-terra na área de atuação da superintendência de Santarém (PA). Parte desses assentamentos atendem ao pleito legítimo de pequenos agricultores que têm direito à terra, principalmente nas áreas habitadas de várzeas. Mas, em dezenas de casos, os assentamentos foram criados em áreas de floresta primária, onde historicamente não existe presença humana e as condições para vida são muito adversas. Os lugares são de difícil acesso e em alguns sequer tem água potável. Mas isso não chegou a apresentar um problema, pois esses assentamentos não foram criados a pedido de trabalhadores, e sim de madeireiros que atuam ilegalmente na região há anos.
Vários assentamentos não têm sequer licenças ambientais e a operação das empresas nesta área é ilegal. As associações de assentados, que têm autorização para vender produtos dos assentados, são presididas por testas-de-ferro das madeireiras. E a infra-estrutura instalada nas áreas se resume a estradas, pátios de madeiras, serrarias, barracões e casas de funcionários das madeireiras.
O Governo tem que agir severamente com os devastadores da floresta amazônica. O que aconteceu em Tailândia, não pode se repetir, pois a legalidade tem que prevalecer.
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